Bia, o Beni não está com um pingo de sono aí aproveitei pra ler enquando ele mama, novamente. Detalhe: já passam das 4h da matina…haha!! Me deparei com José Saramago e lembrei-me de você.
“Escrever é traduzir. Mesmo quando estamos utilizando a nossa própria língua. Transportamos o que vemos e o que sentimos para um código convencional de signos, a escrita…
…e deixamos às circunstâncias aos acasos da comunicação e a responsabilidade de fazer chegar à inteligência do leitor, não tanto a integridade da experiência que nos propusemos transmitir,…
…mas uma sombra, ao menos, do que no fundo do nosso espírito sabemos bem ser intraduzível, por exemplo…
…a emoção pura de um encontro, o deslumbramento de uma descoberta, esse instante fugaz de silêncio anterior à palavra que vai ficar na memória como o rasto de um sonho que o tempo não apagará por completo”.
Carinhosamente,
Val
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WOW, que coisa mais liiinda! É isso mesmo!